O que diferencia drasticamente o a geração de energia no Brasil de países europeus é a falta de incentivos governamentais para o uso de energia solar no país. Um estudo realizado pelo Greenpeace revelou que isentar alguns impostos de componentes do sistema fotovoltaico poderia gerar cerca de 700 mil vagas de emprego direto e indireto em 15 anos no nosso país.

Mesmo com poucos incentivos existentes a Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR) e seus associados vem trabalhando junto ao governo do país para a implantação de incentivos, acompanhamento a tendência mundial de investimentos em energia solar. Conheça alguns incentivos governamentais para a geração de energia solar no Brasil:

Financiamento Caixa Econômica Federal

Equipamentos de energia solar fotovoltaica, desde 2015, fazem parte dos itens de financiamento Construcard da Caixa Econômica Federal, que permite ao brasileiro comprar os equipamentos e quitá-los em até 240 meses com taxas de juros de mercado. Para quem é cliente da Caixa Econômica, só é preciso solicitar ao gerente da conta a emissão do Construcard. Para os não clientes, é necessário abrir uma conta na agência mais próxima e solicitar o cartão. As taxas, prazos máximos de financiamento e demais condições serão negociadas diretamente com o seu gerente da CEF.

Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD)

O programa do Ministério de Minas e Energia, ProGD, foi criado para estimular a geração distribuída no país. Para tal, objetiva a geração de linhas de crédito e formas de financiamento para a instalação destes sistemas em residências, comércio e indústrias. Além disso, pretende estabelecer valores de referência para a venda de energia solar, estruturar a comercialização desta energia excedente e promover a atração de investimentos para a nacionalização de tecnologias em energias renováveis.

Isenção do PIS-Cofins

Recentemente, uma nova isenção tributária foi criada como incentivo para quem gera a sua própria energia. O governo federal declarou a derrubada do PIS-Cofins da tarifa de energia para os consumidores que geram alguma porção de quilowatt para uso próprio. Antes disso, esses tributos na conta de luz do mini ou microgerador faziam com que o usuário perdesse em torno de 30% da energia que produz para o fisco, para o PIS-Cofins eram 10%.

Sabemos que ainda gerar energia no Brasil é um desafio e devemos aproveitar as oportunidades visto que nosso país é rico em fontes de energia, como o sol, sendo privilegiado com essa fonte na maior parte de seu território.  Além disso usar dessas fontes de energia ajuda no desenvolvimento da região.