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Por que não é possível zerar minha conta de energia?
28 maio, 2019Você já sabe que um sistema de geração de energia solar reduz os gastos com a energia elétrica, não é mesmo? Mas será que é possível zerar completamente a conta de luz?
Infelizmente, não! Por mais que o gerador solar supra seu consumo, até mesmo gere crédito junto à concessionária, existem taxas referentes ao transporte de energia. Essas taxas são chamadas de “Custo de Disponibilidade” – ou Taxa de Consumo Mínimo.
O que é Custo de Disponibilidade?
O Custo de Disponibilidade é uma taxa cobrada pelas concessionárias para cobrir os gastos com manutenção da rede de distribuição de energia elétrica. Sendo cobrada independentemente da quantidade de energia elétrica consumida no período.
A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), através da resolução 414/2010, determina que as Taxas de Consumo Mínimo serão atribuídas de acordo com o padrão da rede de conexão com a rede elétrica. Seguindo estes valores para o cálculo da cobrança mínima:
• Rede monofásica: valor em moeda corrente equivalente a 30 kWh
• Rede bifásica: valor em moeda corrente equivalente a 50 kWh
• Rede trifásica: valor em moeda corrente equivalente a 100 kWh
Desta forma, caso o consumo de energia seja inferior ao mínimo estabelecido, o usuário será cobrado pelo Custo de Disponibilidade. Tal valor é a taxa mínima de energia multiplicada pela tarifa da concessionária, que varia de acordo com a região.
Sendo assim, o sistema de energia solar ainda é um bom investimento?
Sim! Apesar de não ser possível zerar completamente a conta de luz, a economia gerada ainda é bastante significativa, o que torna a instalação de um sistema fotovoltaico residencial um ótimo investimento.
Porém, para obter um melhor aproveitamento e economia, será preciso realizar um bom planejamento antes da instalação do sistema fotovoltaico.
Com uma simulação de consumo bem detalhada e levando em conta a Taxa de Consumo Mínima, é possível fazer o dimensionamento correto do sistema fotovoltaico. Garantindo que a geração de energia atenda às necessidades e que o excedente produzido não seja “desperdiçado”.