Até o final de 2017, a geração de energia solar fotovoltaica no Brasil irá atingir um patamar de 1.000 megawatts (MW) de capacidade, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O número representa um crescimento de 325% em relação à capacidade atual de 235 MW, suficiente para abastecer cerca de 60 mil residências, com até cinco pessoas em cada uma.

Brasil entre os principais países geradores de energia solar

Essa estimativa coloca o Brasil entre os 30 principais países geradores de energia elétrica a partir da luz solar no mundo, com a promessa de estar entre os cinco primeiros até 2030. Além disso, essa expansão trará para o Brasil um aumento significativo na oferta de empregos. De acordo com cálculos do setor, cerca de 25 a 30 novas vagas, diretas e indiretas, são criadas para cada megawatt instalado.

Um dos fatores principais que impulsionam o uso dessa tecnologia é a economia no bolso. Já é mais economicamente vantajoso para os consumidores de algumas regiões do país gerar a sua própria energia do que comprá-la da distribuidora. Além disso, o retorno do investimento também é algo visado pelos usuários. Apesar dos sistemas fotovoltaicos ainda serem caros, são mais baratos do que eram alguns anos atrás, e a tendência para o futuro é que seu preço diminua ainda mais conforme a demanda aumente.

Incentivos do Governo Federal

O governo federal também oferece alguns incentivos para quem quer gerar a própria energia. Equipamentos de energia solar fotovoltaica, por exemplo, fazem parte dos itens de financiamento Construcard da Caixa Econômica Federal, que permite ao brasileiro comprar os equipamentos e quitá-los em até 240 meses com taxas de juros de mercado.

A redução de mais de 70% no preço da energia solar nos últimos dez anos e o aumento de mais de 50% nas tarifas de energia elétrica em 2015 impulsionaram a geração solar no Brasil, segundo dados da Absolar. De acordo com a Aneel, são 5.525 sistemas de micro e minigeração, dos quais 5.437 (98,4%) são de fonte solar, sendo 78% de uso residencial, 15% comercial e o restante, implementado nas indústrias, em edifícios públicos e em propriedades rurais, entre outros.

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